O Brasil voltou; infelizmente, voltou mesmo.

 

Se mantivermos esse curso, tal como ocorreu em 2014, iremos reeleger o PT em 2026. E, tal como ocorreu em 2015, teremos em 2027 uma crise econômica. Adolfo Sachsida para a Gazeta do Povo:


O Brasil voltou, bradavam eufóricos os artistas, os sindicalistas e milhões de brasileiros que apoiaram Lula em 2022. Eles estavam certos, o Brasil realmente voltou. Esse texto tem por objetivo mostrar ao leitor que o Brasil se encontra hoje em situação muito semelhante à que se encontrava em 2013. Se mantivermos esse curso, tal como ocorreu em 2014, iremos reeleger o PT em 2026. E, tal como ocorreu em 2015, teremos em 2027 uma crise econômica.

Comecemos pelo básico: corrupção. O escândalo do INSS mostra que a corrupção voltou com força. Mas não é apenas no quesito corrupção que o Brasil involuiu, as estatais voltaram a dar prejuízo. Com efeito, os prejuízos seguidos dos Correios não param de bater recordes (negativos). Os fundos de pensão também voltaram; manchetes de jornais dão conta de um prejuízo bilionário em um dos fundos da PREVI. O BNDES também voltou, com financiamentos bilionários na compra de debêntures de infraestrutura. As propagandas do governo também voltaram; basta ligar a televisão e você verá o governo federal ou uma de suas diversas empresas estatais anunciando em horário nobre.

O Brasil também voltou nas contas públicas, voltou a ter déficits bilionários. A contabilidade criativa também voltou, e diversas despesas do governo federal não estão sendo contabilizadas no cumprimento de determinadas regras fiscais. Os aumentos de impostos também voltaram; com efeito, já foram 25 medidas para criar ou aumentar tributos desde 2023. A gastança de recursos públicos também voltou, e a parte da expansão fiscal deixada de fora da meta de déficit já está na casa dos R$ 400 bilhões.

Tal como fez um grande pacote de gastos em 2013 para vencer as eleições de 2014, o governo repete a estratégia agora e faz, em 2025, um grande pacote eleitoral para vencer as eleições de 2026. Com efeito, o custo fiscal do pacote eleitoral para o ano que vem pode passar fácil dos R$ 100 bilhões. Tal como ocorreu em 2014, 2026 será o ano da farra fiscal e o governo irá gastar como se não houvesse amanhã. A conta dessa irresponsabilidade, tal como ocorreu em 2015-16, será paga em 2027, caso Lula seja reeleito. Reeleger Lula é insistir em mais gastos, mais tributos, mais déficits, mais dívida, mais pagamento de juros e, inevitavelmente, em uma grande crise fiscal semelhante à que o Brasil enfrentou em 2015-16.

Sim, o Brasil voltou. Voltou à corrupção, ao populismo econômico e à irresponsabilidade fiscal. E, se Lula for reeleito, voltaremos também à recessão e ao caos econômico.


Comentários

Postagens mais visitadas